MACHO OU FÊMEA? (Vai na volta, “matxa-fémia”)…
Tinha acabado mais um set de 45 minutos de música e atravessava a escurecida pista de dança, apinhada de pares sôfregos de um saboroso embalar de passada, no compasso de um irrepreensível semba.
Autêntico exercício de cálculo de tangentes quase secantes, diga-se, acompanhado de uns quantos “côl-lecença” e “desculpe” à mistura.
Já quase no fim deste pequeno martírio, quando já avistava as luzes do corredor que levava ao balcão e começando a sentir-me aliviado, eis que sinto uma mão bem aberta e veementemente cheia de intenção na minha almofada traseira do lado direito!!!
- HEEE LÁÁÁ!!! - pensei eu. - Kétaméda???
O primeiríssimo impulso de virar-me para trás e ver quem terá sido A atrevida, foi imediatamente refreado pelo pensamento: “E se for um O atrevido?” 🤔
Pelo sim pelo não, optei por continuar em frente, fingindo não me ter apercebido…
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