TIRA-SE O ELEMENTO DA VULGARIDADE, MAS NÃO SE CONSEGUE TIRAR A VULGARIDADE DO ELEMENTO.
sexta-feira, fevereiro 13, 2009
Ó MORE!!!!
Vem aí o dia dos namorados, coisa que para mim faz-me lembrar (entre outras coisas) uma amiga que faz anos no dia 14.
Vinha agora a caminho de casa e vinha a pensar: a palavra AMOR é abusivamente utilizada, violentamente alterada o que faz perder toda a sua graça...
Senão vejamos:
Ela para ele: "Olha o que eu comprei para ti, more."
Ele faz-lhe uma brincadeira e ela: "Ó more!!!"
Ele quebra um copo na cozinha e ela lá de dentro: "Que 'fizestes', more?"
Estão os dois nos namoricos e ela com voz de mulher fatal: "Tão bom, more".
Inclusivé, o nome fica eternamente substituído em alguns casos. More para cá, more para lá, no supermercado: "Apanhas uns congelados para mim, more?" E ele: "Claro more. O que eu não faço por ti, more?"
Quando se troca de parceiro, não se correm riscos. Seja Pedro, António ou "Manel", passa a ser "more"...
"Ai more!!!"
"O que é more?"
"É bom, more..."
Pela lógica das coisas, devia-se usar o mesmo em situações inversas, menos amorosas, numa troca de argumentos, por exemplo.
"Julgas-me parvo ó quê more?"
"More, já te disse que as coisas não são como tu pensas..."
Qual quê! Nestas alturas esquece-se o "more" e lembra-se subitamente do nome prórpio.
"JÁ TE DISSE QUE NÃO, PAULO RENATO!"
*
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