Foram a 37.ooo pés de altitude a bordo de um A319 da TAP!
Meia-noite e quinze minutos, hora GMT e hora oficial do meu nascimento.
Acompanhado de alguns amigos e colegas de profissão.
Já em terra, aproveitando os prazeres que a vida e a nossa profissão nos proporcionam.
Obrigado Zé Afonso, Jair, Tó Barbosa, Toy, Manel e Tito por fazerem desde dia algo diferente.
TIRA-SE O ELEMENTO DA VULGARIDADE, MAS NÃO SE CONSEGUE TIRAR A VULGARIDADE DO ELEMENTO.
sexta-feira, fevereiro 27, 2009
segunda-feira, fevereiro 23, 2009
quarta-feira, fevereiro 18, 2009
Instruções num quinteto
O Vocalista vira para o Guitarrista e diz: Samba em Ré sétima aumentada.
O Guitarrista diz para o Baixista: Samba em Ré.
O Baixista para o Baterista: Samba.
O Baterista para o Percussionista: Desenrasca-te!!!
sexta-feira, fevereiro 13, 2009
Ó MORE!!!!
Vem aí o dia dos namorados, coisa que para mim faz-me lembrar (entre outras coisas) uma amiga que faz anos no dia 14.
Vinha agora a caminho de casa e vinha a pensar: a palavra AMOR é abusivamente utilizada, violentamente alterada o que faz perder toda a sua graça...
Senão vejamos:
Ela para ele: "Olha o que eu comprei para ti, more."
Ele faz-lhe uma brincadeira e ela: "Ó more!!!"
Ele quebra um copo na cozinha e ela lá de dentro: "Que 'fizestes', more?"
Estão os dois nos namoricos e ela com voz de mulher fatal: "Tão bom, more".
Inclusivé, o nome fica eternamente substituído em alguns casos. More para cá, more para lá, no supermercado: "Apanhas uns congelados para mim, more?" E ele: "Claro more. O que eu não faço por ti, more?"
Quando se troca de parceiro, não se correm riscos. Seja Pedro, António ou "Manel", passa a ser "more"...
"Ai more!!!"
"O que é more?"
"É bom, more..."
Pela lógica das coisas, devia-se usar o mesmo em situações inversas, menos amorosas, numa troca de argumentos, por exemplo.
"Julgas-me parvo ó quê more?"
"More, já te disse que as coisas não são como tu pensas..."
Qual quê! Nestas alturas esquece-se o "more" e lembra-se subitamente do nome prórpio.
"JÁ TE DISSE QUE NÃO, PAULO RENATO!"
*
terça-feira, fevereiro 10, 2009
sexta-feira, fevereiro 06, 2009
RENATO FIGUEIREDO
Foto: Renato e sua amiga Bela
06 de Fevereiro 1936
Faria 73 anos hoje.
Partiste prá terra distante
Deixaste comigo a saudade
Seguiste aquela chamada
Que o coração decidiu
Eu vi em ti mais que um amigo
Que me escutava e compreendia
Mas numa noite, estando contigo
Percebi que te perdia
Tentei esquecer tudo o que passou
Mas a saudade comigo ficou
A vida assim não tem sentido
Quem me dera ter-te comigo
Agora eu sou a dor vadia
O esforço infinito
A tristeza de um lamento
A vida rejeitada
A frustração de um louco
O pesadelo
A própria loucura
A Pena Capital
Paló
Poema dedicado a Renato Figueiredo
segunda-feira, fevereiro 02, 2009
O CHAMADO GALO NÍTIDO
Dia: 2 de Fevereiro de 2009
Hora: 17:00h
Saio de casa para ir a Alcântara receber uns dias de trabalho, conforme o combinado entre mim e o gerente da casa onde trabalhei, para depois levar o carro à oficina para trocar as chapas de matrícula.
Sigo pela A5 e por volta das 17:20... espatifei o carro contra o rail de protecção! De repente, vejo-me envolvido no meu segundo acidente em 26 anos de carta.
Assistência em viagem, Brigada de Trânsito, Brisa, até Bombeiros de Campo de Ourique (que ninguém chamou entretanto).
Às 17:29h recebo um SMS do gerente a dizer-me que encontrava-se indisposto e por isso mesmo não tinha ido trabalhar, pelo que não valia a pena eu ir ao encontro dele...
Pois, pois...
Neste ponto, telefonei ao mecânico a dizer-lhe que em vez de lhe levar o carro para trocar as chapas de matrícula, ia levar-lho para vender à sucata.
Galo nítido.
A coisa boa no meio disto tudo: pela primeira vez na vida, soprei o "bafómetro", mas àquela hora o meu bafo devia estar numa de bica com donuts...
*
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