Pergunto-me se ainda serei merecedor
Do apreço de quem nunca me esqueço
E por gestos e omissões impus a dor,
Aqueles por quem de amizade padeço.
Do mundo não quis eu outra glória
Que estar, onde estiver, a vosso lado;
E se sabê-lo é já saber-me abençoado,
Sois a fortuna que trago na memória.
E se digo que vos guardo sempre comigo,
Creiam-me, não é por vós, é por mim que o faço;
Mistérios e segredos que o coração dá abrigo,
Aonde cabeis todos, e ainda sobra espaço.
Porque o que se revela nesta canção d’amigo
É um amor imenso sob a forma de um abraço.
Alexandre Cunha
2006-12-24
Um comentário:
Meu caro Cunha
Em terras de B.Leza, onde a internet é sinónimo de "CREDO!!!!", entrei eu hoje num cyber café e fiz uma "geral" pelos emails e encontrei um teu com este poema.
É assim:
Este poema é LITERALMENTE o que eu penso e sinto, de modo que não pude deixar passar em branco tamanha inspiração.
Tomei a liberdade de publicá-lo no meu blog, pensando que não estou a abusar da tua originalidade.
Aceita os meus parabéns e mantém-te assim.
Longa vida para ti, meu caro.
Paló
Postar um comentário