TIRA-SE O ELEMENTO DA VULGARIDADE, MAS NÃO SE CONSEGUE TIRAR A VULGARIDADE DO ELEMENTO.
terça-feira, janeiro 19, 2010
SOLIDÃO
Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... isto é carência.
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... isso é saudade.
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos... isso é equilíbrio.
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida... isso é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... isso é circunstância.
Solidão é muito mais do que isto.
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma ...
Francisco Buarque de Holanda
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4 comentários:
Será que quem publicou este post, está na solidão??? è um poema lindo, mas não vejo qual o sentido nesta página. Mas talvez ainda me possa explicar.
Abraço
A.S
Grande A.S.
Ai de nós, pessoal da blogsfera, se de cada vez que publicássemos um post, o conteúdo do mesmo tivesse a ver com aquilo que nos vai na alma.
E neste blog então, conforme se pode ver pela figura junta (é só ler uns posts de forma aleatória), os temas aqui abordados são da mais variada espécie, coisa que julgo conhecer.
Daí fazer todo o sentido este pensamento (e não poema) do Chico Buarque d'Holanda nesta página.
Para além de que este pensamento é de uma profundidade enorme e é digno de uma grande cabeça, como a deste senhor.
Mais razões para constar desta página, julgo não ser necessário apresentar.
Atentamente
PdF
Mano Paló.
Esta página, como dizes e é bem verdade, serve (ou devia servir!)para que quem a visite, entre um pouco na onda e, como o título sugere, divague um pouco sobre esta nossa vida às vezes tão "pobrezinha" de auras abertas ao semelhante, no sentido de as tornar mas penetrantes ao positivismo. Mas parece haver sempre quem queira desafios pobres, projectando (será?) nos outros o mal-estar próprio(?!).
Dou-te os parabéns pela pessoa que és, tentando explicar o inexplicável.
Como diria o meu amigo angolano..."fazer mais o quê? É a maca que estamos com ela".
Grande abraço.
Zé Afonso.
Obrigado Mano Zé.
E continuemos em frente!
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