Pois é…
Há já algum tempo, né?...
Quanto tempo? Alguns meses, acho eu. Muitos meses, para ser mais verdadeiro. Bastante tempo, de qualquer maneira.
…
Sabes… Eu sempre penso muito em ti. Lembro-me sempre dos bons momentos que juntos passámos. Dos segredos que eram nossos e só nossos… Da forma como nos entendíamos… Como fazíamos... Como nos completávamos… Despidos... Nús de qualquer preconceito.
…
Yeah!!! Formámos uma boa equipa. Passámos por alguns apuros, mas de uma maneira geral, foi bom.
Muito bom, diria.
MA-RA-VI-LHO-SO, para ser verdadeiro.
Sim, é verdade verdadinha que houve uma altura em que desgastaste-te, desgastei-me, o entrosamento desapareceu, deixou de haver tesão no que fazíamos, deixou de haver cumplicidade, ou seja, pusemos em risco todo património emocional por nós conseguido ao longo dos bons tempos e... deixámos de nos ter.
Não houve outra solução... Aquela decisão tinha que ter lugar…
...
Mas...
Achas que consigo ficar sem ti??? Nãããã… Tira o cavalinho da chuva! Aguenta aí os cavalos, ó minha, porque é já amanhã que te vou buscar. Podes crer! Já amanhã!
Como poderás tu pensar que eu posso ficar sem ti? Não vês que é impossível? Atão??? E os concertos que tenho estes dias pela frente? Quem vou eu levar? A eléctrica?? A velha??? A cota?!?
É JÁ AMANHÃ!!!
Passo pela oficina, regularizo a coisa e carrego-te de novo nos meus braços. Vou voltar a sentir-te. A sentir o teu corpo… Hummmmm. Esse corpinho feito à mão… mais mão de Deus que outra qualquer.
Podes crer, és tu a eleita. Afinal, sempre foste a minha preferida… Ou não te chamasse Macarena. A minha guitarra acústica!